sexta-feira, 31 de outubro de 2014

0 Petrobras: denúncias adia decisão sobre reajuste da gasolina

Pressão por investigações externas, causaram a interrupção da reunião ordinária do Conselho de Administração da estatal nesta sexta-feira, 31


As denúncias de corrupção na Petrobras e a pressão por um aprofundamento nas investigações internas causaram nesta sexta-feira (31) a interrupção da reunião ordinária do Conselho de Administração da estatal. O encontro será retomado na próxima terça-feira (4), quando, finalmente, deve ser decidido se os preços da gasolina e do óleo diesel vão subir. O tema estava na pauta da reunião do conselho, que tem o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, como presidente. Mas, segundo fontes, nada foi dito sobre aumentos. A discussão no colegiado se limitou à pressão feita pela PriceWaterhouseCoopers (PwC) para ampliar as investigações internas sobre denúncias que vieram à tona com a Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

A indefinição sobre as auditorias expôs o clima de paralisia na petroleira, pressionada por uma situação financeira delicada e pelos escândalos que vieram a público com a Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Auditora independente dos resultados financeiros da Petrobras desde 2012, a empresa exigiu da estatal maior esforço para esclarecer as denúncias. Como ultimato, a PwC se recusou a aprovar as contas da estatal do terceiro trimestre deste ano, e ainda ameaçou levar o caso aos órgãos reguladores e à justiça dos Estados Unidos.

Silêncio

Procurada, a PwC disse não comentar situação de seus clientes. Entre os conselheiros, imperou o silêncio após a reunião. A ordem é não comentar qualquer tópico discutido durante as seis horas em que estiveram reunidos nos escritórios da companhia, no Rio e em Brasília.

Como resposta à pressão da auditora externa, a Petrobras anunciou na segunda-feira, 27, a contratação de dois escritórios de advocacia para apurar "natureza, extensão e impacto" das denúncias feitas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento na investigação da Lava Jato. No dia seguinte, a estatal entrou na Justiça com pedido para mais esclarecimentos de Costa, apresentando uma relação de questionamentos formulados pela auditoria interna da estatal.

As medidas não foram suficientes para a PwC rever sua posição, e a análise dos dados financeiros foi adiada. Até o momento, não há previsão para que o balanço da estatal seja avaliado pelo conselho, como prevê o regimento interno. O prazo legal para apresentação pública dos resultados é o dia 14 de novembro.

Antes, na próxima terça-feira, dia 4, uma reunião extraordinária do Conselho deve selar uma decisão sobre o reajuste do preço dos combustíveis. Hoje, a expectativa de confirmação do aumento levou as ações da companhia a subirem mais de 6% na BMF&Bovespa, logo após o término do encontro. Apesar de auxiliar as contas da companhia, o reajuste logo após as eleições é visto por analistas de mercado como um sinal de ingerência política no comando da estatal.

O tema envolvendo os questionamentos feitos pela PwC era o primeiro item da reunião, que foi suspensa antes que se chegasse a uma conclusão. A pauta do encontro também previa uma análise sobre o andamento das auditorias internas da Petrobrás sobre a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, a refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). As três auditorias foram criadas há sete meses sem nunca ter apresentado qualquer conclusão.

Desde maio a estatal enfrenta desgastes em função dessas auditorias. O presidente do Conselho de Administração, o ministro da Fazenda Guido Mantega, decidiu destituir conselheiros independentes do Comitê de Auditoria, um órgão auxiliar responsável por coordenar as apurações internas.

Os cargos foram ocupados por dois conselheiros ligados ao governo, a ministra do planejamento Miriam Belchior e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. A saída do conselheiro gerou reclamações e processos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), questionando a ingerência política sobre as investigações. As ações foram arquivadas.

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

0 MP ajuíza ação para assegurar meia entrada a estudantes

Por meio de ação civil pública o MP defende que seja garantida meia entrada aos estudantes a todos os shows e eventos culturais realizados no município de Macau



O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio da 1ª Promotoria de Justiça da comarca de Macau, ajuizou ação civil pública de obrigação de fazer, contra alguns promotores de eventos no município. O MP Estadual defende que seja garantida meia entrada aos estudantes a todos os shows e eventos culturais realizados na cidade.

A ação foi motivada após denúncias de que promotores de eventos não estariam cumprindo a norma que obriga a venda de meia entrada para estudantes em eventos de entretenimento. Consta na ação que esse tipo de irregularidade teria ocorrido na “Festa do Sal Indoor”, realizada em Macau entre os dias 6 e 9 de setembro deste ano de 2014.

Se julgada favorável, a ação poderá ensejar pena da responsabilização penal prevista pela prática de crime de desobediência, com aplicação de multa, que pode ser fixada no valor de R$ 10 mil por show e evento cultural, em que não for disponibilizada a meia entrada, inclusive, em situações de venda antecipada de ingressos.

Além disso, o promotor de evento do município que agir contra a lei, terá que devolver em dobro o valor cobrado indevidamente aos estudantes.

Fonte: Portal MPRN

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

0 Flin reúne o melhor da literatura nacional e potiguar em Natal

Festival literário que vai de 6 a 8 de novembro contará com nomes consagrados e muitas cabeças pensantes, como a de Arnaldo Antunes

Foto: Divulgação

Nomes consagrados da literatura e muita cabeça pensante em debates envolventes estão confirmados a partir da próxima quinta, 6 de novembro, no Festival Literário de Natal (Flin). O projeto é promovido pela Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e será realizado na Praça Augusto Severo, Ribeira, dentro da programação do Natal em Natal 2014.

Ronaldo Correia de Brito, Guilherme Wisnik, Arnaldo Antunes, Jorge Mautner, Ben Gil, Francisco Bosco , Antônio Cícero, Adriana Calcanhotto, Cid Campos, Eucanaã Ferraz, Francisco Alvim e Mário Magalhães são alguns nomes que estarão no cenário histórico do bairro da Ribeira para atiçar o caldeirão de ideias e escritas até o sábado, dia 8 de novembro.

O Festival Literário de Natal terá abordagens que transitam entre o romance e a memória, passando pelas biografias e ícones nacionais e potiguares, a arquitetura e vida editorial de Oscar Niemeyer e ainda o ineditismo em Natal da apresentação do espetáculo lítero-musical “Outra Hora da Estrela – Uma homenagem a Clarice Lispector”, além de uma exposição inédita do Instituto Moreira Sales.

Os grandes nomes das letras potiguares também estarão em destaque no Festival Literário de Natal. Estão confirmados Carlos Fialho, José de Castro, Juliano Freire, Regina Azevedo, Clotilde Tavares, Rafael Duarte, Sheyla Azevedo, o editor Abimael Silva, o poeta Falves Silva, Pablo Capistrano e Pedro Cavalcanti.

A programação na Tenda dos Escritores começa na quinta-feira, dia 6, às 14h00 com o “Concerto Leitura” com Ronaldo Correia de Brito. Ronaldo é um grande contista e romancista, dramaturgo, documentarista e psicanalista.

Ainda no primeiro dia, no “Espaço do Professor Leitor”, no auditório do Colégio Salesiano São José, haverá recitação da poesia “O Sonho Maluco”, do livro “O reino dos bichos”, de José Acaci, com Vívian Silva Araújo (3 anos de idade). No mesmo espaço, após a recitação da poesia, acontece a mesa “Os meus segredos com Capitú”, uma conversa com a mineira Ana Elisa Ribeiro.

Ela aborda questões de leitura, produção de textos e produção editorial, que fazem parte do universo de toda pessoa que convive num mundo letrado. Esse tema permeia todas as crônicas publicadas no livro “Meus segredos com Capitu”, da escritora mineira Ana Elisa Ribeiro, lançado em 2013 (Jovens Escribas).

Depois, às 15h45, tem “Uma leitura literária que mexeu com a minha cabeça”, com Miriam Dantas de Araújo, Manuel de Azevedo e Pablo Capistrano. Será uma conversa envolvendo dois escritores e uma professora que é leitora voraz. Cada um relatará a sua experiência com uma obra literária que marcou a sua vida de leitor. A apresentação sensível de três textos comoventes e dos seus respectivos autores, certamente, mobilizará os ouvintes a pensarem.

No Espaço Moacy Cirne, na Praça Augusto Severo, às 17h30, tem “Uma nova ficção: narrativas sobrenaturais potiguares”, com o editor Cleudivan Jânio (Editora CJA) e os autores Raniere Lopes e Rafael Marques.

Rafael Marques debate seu livro “Encontro Paranormal” onde traz uma atmosfera sufocante em meio ao desconhecido. Já Ranieri Lopes, autor de “A queda – O livro da Prisão”, conta uma história envolvendo um submundo habitado por grupos de anjos rivais. Ambos os autores foram publicados pela editora CJA.

Às 18h30 chega a vez do projeto “Vidas potiguares: biografias de Newton Navarro, Carlos Alexandre e Jesiel Figueiredo”, com José Correia (Editor da Caravela Cultural), Luana Ferreira , Sheyla Azevedo e Rafael Duarte (autores).

A proposta da editora Caravela Cultural para 2014 é das mais louváveis: reunir alguns dos melhores nomes do jornalismo local e produzir biografias de alguns vultos históricos de enorme envergadura e importância.

Debates literários na Tenda dos Escritores

A partir das 19h30, na tenda dos Escritores, começam as mesas literárias e os debates. O primeiro tema será “Oscar Niemeyer: arquitetura e literatura, duas artes em diálogo”, com Guilherme Wisnik e mediação de José Gaudêncio.

A mesma habilidade com a qual desenhou croquis e curvas de concreto, o mestre da arquitetura moderna, Oscar Niemeyer, escreveu contos, relatos, memórias, crônicas e romances que o revelaram um escritor exímio no trato da palavra.

A escrita leve e envolvente está presente em obras como Quase Memórias: Viagens, Casas onde morei, Sem rodeiros, O ser e a vida, Rio: de Província a Metrópole, Trecho de Nuvens, As Curvas do Tempo: Memórias, Diante do Nada, entre outros. Para conduzir essas interfaces artísticas na obra de Niemeyer, estará nada menos que um estudioso de sua obra, o urbanista, também arquiteto e filósofo Guilherme Wisnik.

A segunda mesa da noite traz o tema “Poesia: do modernismo ao pós-tudo,” com Arnaldo Antunes, Francisco Bosco e Antônio Cícero. Trata-se de três poetas-letristas que transitam entre o popular e o erudito, na canção e no verso, estarão debatendo a poesia brasileira sob o prisma das vanguardas, do modernismo ao concretismo, do pós-modernismo a Augusto de Campos e o Pós-Tudo.

Definindo-se com um “operário da palavra”, Arnaldo Antunes é sim um artista múltiplo. Poeta, compositor, músico, performer, o ex-Titãs é influenciado pelas ideias dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, e sempre fez poemas com preocupação visual e musicalidade.
A partir das 20h30 tem a última mesa do primeiro dia do Festival Literário de Natal, envolvendo Literatura e música em performance no “Musicapoesia”, com Adriana Calcanhotto e Cid Campos.

A cantora e compositora Adriana Calcanhotto sempre inseriu em seu repertório material proveniente da poesia escrita, ao lado de letras de sofisticada feitura. O poeta, músico e produtor Cid Campos, por sua vez, tem-se especializado na área da poemúsica, um diálogo que começou com “Poesia é Risco” (1995), ao lado de Augusto de Campos, e continuou em seus CDs – solos, “No Lago do Olho” (2001), “Fala da Palavra” (2004), “Crianças Crionças” (2009) e “Nem” (ainda a ser lançado), com textos seus e de outros autores.

Juntos estarão apresentando algumas de suas composições voltadas à musicalização de poesia, que vão do “nonsense” de Lewis Carroll e Edward Lear, do pós-simbolismo inovador do baiano Pedro Kilkerry e do português Mário de Sá-Carneiro, ousando poéticas radicais como o concretismo de Décio Pignatari, Augusto e Haroldo de Campos, até as mais novas contribuições da geração de Antonio Cícero e Arnaldo Antunes. “Musicapoesia” é uma espécie de ao show apresentado pela dupla apenas uma única vez em 2007, também aqui em Natal.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

0 Discussão por conta de eleição acaba em morte no RN

Homem foi morto no município de São Francisco do Oeste e moradores estão chocados com o crime

Foto: Divulgação

Uma das marcas das eleições 2014 foram os ânimos exaltados que tomaram conta das redes sociais durante todo o pleito encerrado no último domingo (26). Porém, no Rio Grande do Norte, a disputa ultrapassou as barreiras da internet e terminou em tragédia na segunda (27). No interior do Estado, um homem foi morto depois de uma discussão sobre política.

O crime aconteceu dentro de um bar na cidade de São Francisco do Oeste, na região Oeste do RN. Segundo informações passadas para a Polícia Militar por testemunhas, Francisco Manoel da Silva, de 40 anos, estava bebendo no local com um primo. Um outro homem que também estava no bar começou a discutir com o primo da vítima por causa do resultado das eleições. Os dois começaram a brigar e nesse momento Francisco tentou separar a confusão, mas também perdeu a cabeça e deu um soco no homem.

Após as agressões, o primo de Francisco e o homem com quem brigou foram embora. Francisco, porém, preferiu permanecer no local. Pouco mais de uma hora depois, o suspeito voltou armado e disparou seis vezes contra Francisco. Os tiros acertaram a cabeça, peito e braço de Francisco. Após a chegada da polícia militar local, a vítima foi conduzida ainda com vida por uma ambulância para o Hospital Regional da cidade de Pau dos Ferros. Entretanto, quando estava sendo transferido para a cidade de Natal/RN, a vítima veio a óbito nas proximidades da cidade de Assú/RN.

De acordo com informações, o assassino já foi identificado. Após realizar os disparos, ele fugiu em uma motocicleta pela estrada carroçável em direção ao Estado do Ceará. A Polícia Militar ainda realizou diligências pela região, mas até o fechamento desta edição o suspeito ainda não havia sido encontrado.

Fonte: Portal JH

domingo, 26 de outubro de 2014

0 Robinson Faria é eleito governador do Rio Grande do Norte

Ele foi deputado estadual no RN por seis mandatos. Henrique Eduardo Alves, do PMDB, ficou em 2º lugar.

Robinson Faria (PSD) foi eleito governador do RN neste domingo (Foto: Elias Medeiros/G1)

Robinson Faria, do PSD, foi eleito neste domingo (26) governador do Rio Grande do Norte. Apuradas 94% das urnas no estado, Robinson apareceu com 54,38% votos válidos -- um total de 828.102 votos. O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) ficou em segundo lugar.

Natalense, Robinson Faria tem 55 anos e é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Filho de empresário, entrou para a política por iniciativa própria e foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1986. Nos dois últimos mandatos como deputado (2003-2006/2007-2010) foi presidente da Assembleia Legislativa.
Em 2010, Robinson foi eleito vice-governador na chapa de Rosalba Ciarlini (DEM), atual governadora do estado. Ele assumiu a Secretaria de Recursos Hídricos no início do governo, mas rompeu com a governadora oito meses depois.


2º TURNO NO RN

Campanha

Desde o início da campanha Robinson Faria afirmava que sua candidatura era “uma chance à democracia no Rio Grande do Norte” para que o estado não tivesse uma “eleição de um candidato só”. A candidatura teve o apoio de oito partidos. O principal adversário foi o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que contou com o apoio de dezoito partidos.

No primeiro turno, Robinson teve 623.614 votos, 78.582 a menos que Alves e levou a definição para o segundo turno. A vitória de Robinson Faria no segundo turno foi apontada nas duas pesquisas Ibope/Inter TV Cabugi divulgadas nos dias 15 e 25 de outubro. Nas duas, Robinson aparecia oito pontos à frente de Alves.

Robinson intensificou a campanha de rua no segundo turno e visitou todas as regiões do Estado, além de atuar na capital onde teve minoria de votos.

Propostas

Durante toda a campanha Robinson Faria prometeu tratar a segurança pública como prioridade. Dentre as propostas, está a integração das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), e a implantação da "polícia comunitária" para assegurar uma polícia próxima do cidadão, que utiliza a força de forma legal e proporcional, por meio do irrestrito respeito aos direitos humanos, a qualificação em consonância com a utilização de tecnologia avançada e a interação com a comunidade.

Ele defende ainda o fim do desvio de função na segurança pública que não objetiva apenas fazer os agentes retornarem às suas instituições de origem, mas assegurar que desempenhem as atribuições para as quais foram concursados nas suas próprias instituições.

Fonte: G1

0 Eleitor foi morto a tiros em seção eleitoral no RN

Robson Diego de Moura Soares, 20 anos, morreu em escola de Mossoró.

Eleitor foi assassinado a tiros dentro da Escola Municipal Professora Celine Guimarães, no bairro Barrocas, em Mossoró (Foto: Sara Cardoso/Inter TV Cabugi)

Foi retomada após duas horas e meia de suspensão a votação na Escola Municipal Professora Celina Guimarães, em Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte, onde o eleitor Robson Diego de Moura Soares, de 20 anos, foi morto a tiros na manhã deste domingo. A seção onde aconteceu o crime havia sido fechada para a retirada do corpo. O criminoso fugiu. O local é um dos que receberam reforço do Exército para a segurança nas eleições no município.

A votação havia sido suspensa após o assassinato, que aconteceu na porta de uma das seções da escola. Segundo o advogado Kennedy Diógenes, testemunha do crime, a vítima aguardava na fila para votar quando foi surpreendido pelo criminoso. "Assim que tomou o primeiro tiro, o rapaz correu e tentou se esconder dentro da sala onde funcionava a seção 264. O assassino o alcançou e terminou a execução já na entrada da sala de votação", afirmou.

Ainda segundo o advogado, dois mesários (sendo uma a presidente da seção) desistiram de trabalhar ao alegarem não ter mais condições emocionais. "Um mesário assumiu como presidente e outras duas pessoas foram convocadas para compor a mesa", contou Kennedy. Só após a realocação dos equipamentos e da urna eletrônica a votação pode ter sequência.

Por meio de sua assessoria de comunicação, o TRE-RN afirmou que o crime não teve motivação ligada ao pleito deste domingo. A Polícia Civil de Mossoró vai investigar o crime.

"O que sabemos é que membros de um grupo de gangues se encontrou aqui dentro da escola e se estranharam. Na troca de tiros, o rapaz foi baleado", disse o sargento Alfredo Carneiro, do 2º Batalhão da PM. A polícia não confirmou se Robson fazia parte de um dos grupos rivais.

Fonte: G1

sábado, 25 de outubro de 2014

0 Aécio volta a subir e eleição está indefinida


As pesquisas divulgadas neste sábado pelo Ibope e pelo Datafolha mostram que a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), segue à frente do adversário, Aécio Neves (PSDB), nas intenções de voto. Para o Ibope, a diferença entre os dois candidatos está fora da margem de erro de dois pontos para mais ou para menos; o Datafolha aponta empate técnico.

Segundo o Ibope, Dilma tem 49% das intenções de voto, contra 43% de Aécio. A diferença, que era de oito pontos percentuais (49% a 41%) no levantamento anterior, caiu para seis pontos. Já o Datafolha mostra a presidente com 47%, e seu adversário, com 43% – a diferença, que era de seis pontos (48% a 42%) passou para quatro pontos percentuais.

Os eleitores que declararam ao Ibope que votariam nulo ou em branco somaram 5% do total – dois pontos percentuais a menos que na pesquisa anterior –, e 3% não souberam dizer ou não quiseram responder. A pesquisa do Datafolha trouxe números idênticos.

Considerando apenas os votos válidos – ou seja, excluindo os votos em branco e nulos, como é feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para divulgar os resultados oficiais das eleições – a petista tem 53% e o tucano, 47%, segundo o Ibope. O Datafolha mostra Dilma com 52%, novamente empatada no limite da margem de erro com Aécio, que tem 48%.

Os levantamentos anteriores dos dois institutos, divulgados no último dia, apontavam vantagem maior para Dilma.

O Ibope ouviu eleitores em municípios, e o Datafolha, eleitores em municípios. Em ambos os casos, o nível de confiança – a probabilidade de que o resultado, considerando a margem de erro, reflita a realidade – é de 95%.

A pesquisa do Ibope foi registrada no TSE sob o protocolo BR-01221/2014; a do Datafolha, sob o protocolo BR- 01210/2014.

0 Robinson mantém vantagem na véspera da eleição

Ibope, votos válidos: Robinson Faria tem 54% e Henrique Alves, 46%, no Rio Grande do Norte

Foto: Divulgação

Para facilitar a comparação com os resultados oficiais divulgados pelos Tribunais Regionais Eleitorais, estamos calculando os votos válidos. Um candidato a Governador é eleito no 2º turno se obtiver 50% mais um dos votos válidos na apuração oficial.

Conceito de voto válido

O percentual de votos válidos de cada candidato corresponde à proporção de votos do candidato sobre o total de votos, excluídos os votos brancos, nulos e indecisos.

O percentual de votos brancos, nulos e indecisos encontrado para governador é 13%. Já para presidente, esse percentual é de 10%. Esses valores, entretanto, não devem ser somados aos votos válidos.
                   
Período de campo: a pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 24 de outubro de 2014.

Tamanho da amostra: foram entrevistados 812 eleitores. As entrevistas foram realizadas em 39 municípios do estado do Rio Grande do Norte.

Margem de erro: é de 3 pontos percentuais, considerando um grau de confiança de 95%.
Solicitante: pesquisa contratada pela TELEVISÃO CABUGI LTDA.

Registro: registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte sob registro nº RN-00046/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº BR-01174/2014.

Data de Publicação:25/10/2014 - Fonte: Ibope

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

0 Youssef: “O Planalto sabia de de tudo!” Delegado: “Quem do Planalto?” Youssef: “Lula e Dilma”

O doleiro Alberto Youssef afirma em depoimento à Polícia Federal que o ex e a atual presidente da República não só conheciam como também usavam o esquema de corrupção na Petrobras

EM VÍDEO - As declarações de Youssef sobre Lula e Dilma foram prestadas na presença de um delegado, um procurador da República e do advogado (Ilustração Lézio Jr./VEJA)

A Carta ao Leitor desta edição termina com uma observação altamente relevante a respeito do dever jornalístico de publicar a reportagem a seguir às vésperas da votação em segundo turno das eleições presidenciais: “Basta imaginar a temeridade que seria não publicá-la para avaliar a gravidade e a necessidade do cumprimento desse dever”. VEJA não publica reportagens com a intenção de diminuir ou aumentar as chances de vitória desse ou daquele candidato. VEJA publica fatos com o objetivo de aumentar o grau de informação de seus leitores sobre eventos relevantes, que, como se sabe, não escolhem o momento para acontecer. Os episódios narrados nesta reportagem foram relatados por seu autor, o doleiro Alberto Youssef, e anexados a seu processo de delação premiada. Cedo ou tarde os depoimentos de Youssef virão a público em seu trajeto na Justiça rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF), foro adequado para o julgamento de parlamentares e autoridades citados por ele e contra os quais garantiu às autoridades ter provas. Só então se poderá ter certeza jurídica de que as pessoas acusadas são ou não culpadas.

Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, colocou os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se pôs à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado des­de março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, a cabeça raspada e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República.

Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público. Faltava clarear o lado dos corruptores. Na ter­ça-feira, Youssef apre­sentou o pon­­to até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à pre­sidente Dilma Rous­seff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:

— O Planalto sabia de tudo!

— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.

— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.


Leia na íntegra em

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/youssef-o-planalto-sabia-de-tudo-delegado-quem-do-planalto-youssef-lula-e-dilma



Fonte: Veja

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

0 Eleições 2014: o desencanto vence

 Por Carlos Castilho - Observatório da Imprensa
Foto: Protestos de rua de junho e julho de 2013

Pode ser apenas uma percepção pessoal, mas sinto que seja qual for o resultado do segundo turno das eleições de 2014 a sensação de desencanto dos eleitores supera os percentuais dos candidatos. As pesquisas não mediram o grau de desilusão do público em relação às promessas e ao desempenho dos dois candidatos presidenciais, mas a falta de entusiasmo dos eleitores é palpável nas redes sociais.

Houve apenas uma fugaz demonstração de expectativa quando Marina Silva despontou como alternativa, mas as contradições de seu programa e dos partidos que a apoiavam minaram a sua possibilidade de encarnar as esperanças do eleitorado. O resultado é que tivemos mais do mesmo em matéria de candidaturas e programas.

O desencanto dos eleitores pode ser percebido com mais clareza nas redes sociais, como o Facebook, onde as pessoas se expressam com mais liberdade do que nas pesquisas de opinião. E o que se pode perceber é que o público se dividiu em duas atitudes: a do bate-boca e a da decepção, com um leve predomínio desta última.

A imprensa passou ao largo dessa divisão porque não conseguiu criar uma sinergia com o público, acabou se limitando a uma cobertura burocrática e a servir de instrumento para lobbies e grupos de pressão organizados, como os sistemas financeiro e bancário. Os jornais e revistas precisam reavaliar suas estratégias editoriais para evitar um distanciamento ainda maior em relação ao leitor e a perda de credibilidade política.

Diante da falta de interação com a imprensa escrita, a alternativa do público passou a ser a televisão, por causa dos debates entre candidatos, e as redes sociais, onde a troca de ideias, palpites e também de desaforos acabou aproximando mais as pessoas, fazendo com que elas se sintam mais à vontade na hora de tomar uma atitude.

A descaracterização ideológica dos partidos, as alianças eleitorais oportunistas e a generalização do marketing político transformaram as eleições num jogo dominado por aqueles que desejam controlar o poder. A representatividade popular foi perdendo densidade com o passar dos anos e hoje transformou-se num slogan quase vazio.

Além do distanciamento da imprensa em relação ao público nos períodos pré-eleitorais, outro fator que agravou o desencanto dos eleitores é a obsessão dos candidatos pelas promessas de campanha – um hábito antigo, mas que se mostra cada vez mais ineficiente. Mesmo os eleitores pouco familiarizados com a política sabem que fazer promessa é a coisa mais simples do mundo para um candidato.

Cumprir com o prometido já é um problema bem mais complicado e que não depende apenas do político, pois há toda uma máquina administrativa e burocrática a ser mobilizada. Por isso sobram desculpas e explicações para o abandono daquilo que foi prometido nos palanques e debates eleitorais.

No caso especifico deste segundo turno, a candidata Dilma Rousseff prometeu continuar o projeto petista, apesar de que isso depende do apoio de uma eclética base aliada de partidos interessados apenas em cargos públicos bem remunerados. Dilma não conseguiu reviver o carisma de Lula e sua campanha não teve o mesmo envolvimento popular do seu antecessor.

Aécio Neves prometeu mudança, tentando reviver a mística de Lula em 2002, mas não conseguiu ocultar o fato de que o antipetismo sempre foi a principal mola propulsora de sua candidatura. Para o eleitor, mudança significa novos tempos, novas propostas, novas esperanças, mas a oposição não logrou superar a sensação geral de que, para ela,  mudar se limitava   apenas a acabar com a hegemonia do Partido dos Trabalhadores.

A soma desses fatores se plasmou num sentimento de desencanto com a política que não chega a ser expresso em números como, por exemplo, as abstenções e votos nulos ou em branco, porque é mais um estado de espírito do que uma atitude ou decisão pessoal. Por ser um estado de espírito, o desencanto político se manifesta na falta de entusiasmo eleitoral e pode se concretizar de forma imprevista, como aconteceu nos protestos de rua de junho-julho de 2013.

O desencanto torna as pessoas menos submissas ao poder do Estado porque elas não se sentem correspondidas e nem comprometidas e corresponsáveis. Isto provavelmente fará com que o próximo governo tenha muita dificuldade em criar uma base popular minimamente sólida. A perspectiva é de muito conflito entre os lobbies políticos e empresariais que lutam por favores estatais, ao mesmo tempo em que estão criadas as condições para a rotinização de protestos dos segmentos mais desiludidos da população – como os sem teto, sem terra, sem transporte e sem perspectivas

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

0 Estudantes são vítimas de arrastão em estacionamento da UnP

Nos dois casos registrados, os criminosos apresentavam as mesmas características do arrastão anterior

Foto: Divulgação

Dezenas de universitários foram vítimas de um arrastão na noite de terça-feira (21/10) no estacionamento da Universidade Potiguar (UnP) da cidade de Mossoró. Os estudantes se preparavam para voltar ás suas residências na cidade de Russas no Ceará, quando foram abordados pelos criminosos.

De acordo com a Polícia Militar, dois indivíduos de moto teriam sido os responsáveis pelo crime. O veículo coletivo estava estacionado à espera de alguns estudantes, quando a dupla invadiu o ônibus e anunciou o assalto.

Os criminosos levaram todos os pertences de valores dos universitários, entre eles dinheiro, celulares e notebook’s.

A polícia ainda foi acionada, mas nenhum dos elementos foi localizado pelos militares.


Outros registros

No início de outubro, mais precisamente na manhã dos dias 08 e 09, a reportagem foi comunicada sobre a prática de dois assaltos à mão armada em frente ao campus da UnP de Mossoró, entre as vítimas, está um estudante apodiense que teve uma quantia roubada de R$ 500.

Fonte: Portal SOS Notícias do RN

terça-feira, 21 de outubro de 2014

0 Concurso do Dataprev: 4.019 vagas e salários de até R$ 6,3 mil

Os cargos que estão distribuídos em todas as capitais estaduais e Distrito Federal, são destinados para os níveis médio e superior de escolaridade


Estão abertas as inscrições para o concurso público da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev). São 4.019 vagas em níveis médio e superior para cadastro reserva. Os salários vão de R$  3.129,73 a R$ 6.395,39.

Há vagas para os cargos de administração de pessoal e benefícios e carreira e remuneração, advocacia, análise de informações, análise de negócios, analista de processamento, arquitetura, auxiliar de enfermagem do trabalho, comunicação social, contabilidade, desenvolvimento, desenvolvimento de pessoas, engenharia civil, engenheiro de segurança do trabalho, engenharia elétrica, engenharia mecânica,  finanças, gestão de TIC, infraestrutura e aplicações, médico de segurança do trabalho, processo administrativo, prospecção de soluções e melhoria de processos, qualidade de vida, serviços logísticos, técnico de segurança do trabalho e web design.

Os cargos são distribuídos em todas as capitais estaduais e Distrito Federal do Brasil. Para Porto Alegre, as vagas são para serviços logísticos.

As inscrições, que vão até o dia 17 de novembro, podem ser feitas no site do Instituto Quadrix, onde o edital do concurso também está disponível. As taxas custam R$ 50 para nível médio e R$ 80 para nível superior.

As provas objetivas e discursivas serão aplicadas no dia 14 de dezembro nas 26 capitais estaduais e Distrito Federal. Ainda haverá prova de títulos para cargos de nível superior.

A validade do concurso é de dois anos, podendo ser prorrogada pelo mesmo período.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

0 Prefeitos e lideranças de 50 municípios do RN participam de ato em apoio a Aécio Neves

Encontro com líderes do PR, PSDB, PSB, PMDB, PP, DEM e PRB foi realizado hoje de manhã, em Natal


Joaquim Pinheiro

Repórter de Política

Líderes de partidos como PR, PSDB, PSB, PMDB, PP, DEM e PRB reuniram-se na manhã de hoje no Hotel Arituba para reiterar e formalizar apoio à candidatura do senador Aécio Neves à presidência da República nesse 2º turno. Ao todo, participaram do ato prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e lideranças de mais de 50 municípios do Estado.

Também estiveram presentes ao evento o presidente de honra do PSDB estadual, deputado federal eleito Rogério Marinho, coordenador da campanha do presidenciável no Rio Grande do Norte, senador José Agripino, líder do DEM, prefeito Benes Leocádio, presidente da Federação dos Municípios do RN (Femurn), e os deputados Felipe Maia, Tomba Faria, José Adécio, Gustavo Fernandes e George Soares, além do secretário-geral do PMDB, Elias Fernandes e do presidente estadual do PSDB, Valério Marinho.

O primeiro a falar foi o prefeito Benes Leocádio, do PMDB, conclamando a todos a se engajar no trabalho de arregimentação nesse final de campanha objetivando eleger Aécio Neves presidente do Brasil. “Nós municipalistas temos que tomar uma decisão para eleger Aécio Neves em resposta ao tratamento desigual e desleal que os municípios estão tendo da atual presidente da República”, disse ele, afirmando ainda: “é hora da população do Rio Grande do Norte vir a público externar seu sentimento insatisfação e mudança”, completou, acrescentando: “Aécio presidente é a garantia de mudar essa situação de descaso e abandono a qual foram submetidos os municípios brasileiros”.

Os deputados Tomba Faria, do PSB, e George Soares, do PR, também afirmaram que estão engajados no trabalho para eleger Aécio Neves presidente. “A vitória de Aécio está consolidada porque ele tem subido nas pesquisas em vários Estados do Nordeste e já era bem colocado nas outras regiões do País”, observa, completando: “Aécio tem demonstrado força eleitoral e vontade de mudar o Brasil e está interpretando o sentimento da população brasileira”.

Outros que também discursaram no momento foram os deputados Felipe Maia, José Adécio e Rogério Marinho, todos reiterando o apoio a Aécio Neves e conclamando os líderes e a população a votar no candidato do PSDB nesse 2º turno. Rogério disse que o “PT substituiu no país o coronel tradicional pelo coronelismo eletrônico” e que Aécio Neves vai implantar uma relação de respeito com os municípios. Felipe Maia destacou o sentimento de mudança que existe atualmente junto ao povo brasileiro e o senador José Agripino também destacou o crescimento de Aécio Neves na campanha e disse que ele será parceiro dos municípios. José Adécio disse considerar Aécio Neves a melhor alternativa para o povo brasileiro.

Presenças

Estiveram presentes ao encontro considerado suprapartidário, entre outros, os prefeitos Abelardo Rodrigues (Alto do Rodrigues), Fernanda Costa (Santa Cruz), Fabiano Teixeira (Serrinha), Lardijane Ciríaco (Santana do Matos), Maria Neide (Maxaranguape), Padre Jocimar (Jardim do Seridó), Benes Leocádio (Lages), Júnior Rocha (Goianinha), Luiz Antonio (Pedra Petra), Sione Ferreira (São José do Campestre), Novinho (Cerro Corá), Higor Araújo (Lagoa de Velhos), Noeide Sabino (Equador), Laurence Carlos (Almino Afonso), além de ex-prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Fonte: Portal JH

domingo, 19 de outubro de 2014

0 Chumbo grosso

Enfrentamento pesado

O pugilato verbal entre Aécio Neves e Dilma Rousseff vai continuar no debate da Record? Talvez dependa de quem atirar primeiro. No caso de Aécio Neves, se Dilma partir para cima com relação a assuntos pessoais, o tucano pode responder na mesma moeda.

Ontem, em Porto Alegre, onde cumpriu agenda de campanha, Aécio recebeu documentos com denúncias contra familiares de Dilma. Pelo que Aécio revelou aos mais próximos, trata-se de material de alta combustão.

Aécio garante que  não atirará a primeira pedra. Só lançará mão do material, se for atacado.

O debate da Record será neste domingo, (19), às 22 horas. 

sábado, 18 de outubro de 2014

0 Dilma agora admite: 'houve desvios na Petrobras', afirmou

Desde que estourou o escândalo, a petista tentava desqualificar as informações fornecidas pelos delatores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef

A presidente Dilma Rousseff, durante entrevista coletiva no Palácio da Alvorada (Divulgação)

A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) admitiu neste sábado pela primeira vez que houve desvio de recursos públicos na Petrobras. Desde que estourou o escândalo envolvendo políticos e empresários que sangravam os cofres da estatal, a petista tentava desqualificar as informações fornecidas em acordo de delação premiada pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, e pelo doleiro Alberto Youssef. No dia em que reportagem de VEJA traz outra revelação de Youssef – o dinheiro do petrolão abasteceu a campanha da petista em 2010 –, Dilma confirmou que houve desvios e disse que “fará todo o possível” para ressarcir o país. Em discurso no Palácio da Alvorada, ela não tratou diretamente do dinheiro do petrolão para sua campanha.

“Eu farei todo o meu possível para ressarcir o país. Se houve desvio de dinheiro público nós queremos ele de volta. Se houve, não, houve [desvio]”, afirmou. “Tomarei todas as medidas para ressarcir tudo e todos, mas ninguém sabe hoje o que deve ser ressarcido porque a delação premiada, onde tem os dados mais importantes, não foi entregue a nós”, disse ela. O Palácio do Planalto tentou ter acesso ao conteúdo da delação premiada de Paulo Roberto Costa, mas tanto o procurador-geral da República Rodrigo Janot, quanto o ministro Teori Zavascki, que conduz o caso no Supremo Tribunal Federal (STF), negaram o pedido. Ambos alegaram que as informações são protegidas por sigilo.

Em suas principais revelações, Costa afirmou que PT, PMDB e PP participavam do esquema de desvios milionários da Petrobras tanto no governo Lula quanto no governo Dilma. De acordo com Paulo Roberto, também houve o pagamento de propina ao ex-presidente do PSDB Sergio Guerra para que o então parlamentar impedisse investigações de uma antiga CPI da Petrobras. Guerra morreu no início do ano.

De acordo com Dilma, mesmo que agora as revelações apontem para o nome de um tucano no escândalo, não há motivo para comemorações. Ela disse que todos os suspeitos devem ser investigados, mas ironizou a inclusão do PSDB no rol de possíveis envolvidos recorrendo a um ditado popular: “Pau que bate em Chico bate em Francisco”.

“Não acho que alguém no Brasil tem a primazia da bandeira da ética. Todos os integrantes de partido, qualquer um, que tenha cometido crime, delito, malfeito, tem de pagar por isso. Ninguém está acima de qualquer suspeita no Brasil. Todos aqueles que não cumpriram com os princípios éticos e de uso absolutamente limpo do dinheiro público devem pagar por isso”, declarou a presidente-candidata.

Eleições – Apontada como a responsável por iniciar uma campanha presidencial permeada por baixarias sem precedentes, Dilma também tentou neste sábado se eximir de responsabilidade sobre o baixo nível da disputa, mas se recusou a comentar as recentes manifestações do ex-presidente Lula, seu cabo eleitoral mais importante e personagem que tem proferido os discursos mais apelativos. A despeito de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter alterado sua jurisprudência para manter o debate mais propositivo, Dilma tentou desvencilhar sua campanha do alcance da decisão.

“Não concordo que o TSE teve qualquer intervenção na minha campanha. Acredito que o que é baixo nível na campanha é alvo que deve ser completamente superado. Acontece que nós temos propostas. Discuto indústria naval, Pronatec, Minha casa, Minha Vida e um conjunto de políticas. O que acontece com o candidato adversário? Quando é da área social, ele diz que foi o governo do Fernando Henrique [Cardoso] que fez – aí ele gosta de falar no governo Fernando Henrique e não prova que foi Fernando Henrique que fez”, criticou.

Em um raciocínio enviesado, a presidente ainda atacou o adversário Aécio Neves por ele ter chamado ela própria - uma mulher - de “leviana” em debates presidenciais. A equipe do tucano anunciou que, diante da baixaria, processará Dilma por calúnia e difamação. “Quando começa a discussão, o candidato adversário não gosta muito e ele parte para umas atitudes um tanto quanto desrespeitosas. Foram desrespeitosas comigo e foram desrespeitosas com a Luciana Genro. Ele pode inclusive querer processar, mas quem devia processá-lo somos nós porque a nós duas ele chamou de leviana, coisa que não se faz. Não é uma fala correta para mulheres”, disse.

Fonte: Veja

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

0 Aécio está 13 pontos à frente de Dilma diz ISTOÉ/Sensus

Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra o candidato tucano com 56,4% das intenções de voto e a petista com 43,6%

Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre a terça-feira 14 e a sexta-feira 17 mostra a consolidação da liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff no segundo turno da sucessão presidencial. De acordo com o levantamento, o tucano soma 56,4% dos votos válidos, contra 43,6% da presidenta. Uma diferença de 12,8 pontos percentuais, que representa cerca de 19,5 milhões de votos. Se fossem considerados os votos totais, Aécio teria 49,7%; Dilma, 38,4%; e 12% dos eleitores ainda se manifestam indecisos ou dispostos a votar em branco. A pesquisa indica que nessa reta final da disputa os dois candidatos já são bastante conhecidos pelos eleitores. O índice de conhecimento de Dilma é de 94,4% e de Aécio, de 93,3%. “Com os candidatos mais conhecidos, a tendência é a de que o voto fique mais consolidado”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. O levantamento, que ouviu 2.000 eleitores de 24 Estados, revela também a liderança de Aécio Neves quando não é apresentado ao eleitor nenhum candidato. Trata-se da chamada resposta espontânea. Nesse quesito, o tucano foi citado por 48,7% dos entrevistados e a petista, que governa o País desde janeiro de 2011, por 37,8%.

São Paulo (SP): No maior colégio eleitoral, o PSDB prepara uma vitória sem precedentes

Realizada em 136 municípios, a pesquisa ISTOÉ/Sensus também constatou que a campanha petista não conseguiu reduzir o índice de rejeição à candidata Dilma Rousseff. Quase metade do eleitorado, 45,4%, afirma que não admite votar na presidenta de maneira alguma. Com relação ao tucano, segundo o levantamento, a rejeição é de 29,9%. “Isso significa que a margem de crescimento da candidata Dilma é menor do que a de Aécio”, avalia Guedes. Os números mostram, segundo a pesquisa, uma forte migração para o senador tucano dos votos que foram dados a Marina Silva (PSB) no primeiro turno. “Hoje estamos juntos em torno de um programa para mudar o Brasil”, disse Marina na sexta-feira 17, ao se encontrar com Aécio em evento público na zona oeste de São Paulo.

Contagem (MG): Petistas tentam evitar crescimento tucano na terra de Aécio

Desde 1989, quando o Brasil voltou a eleger diretamente o presidente da República, é a primeira vez que um candidato que terminou o primeiro turno em segundo lugar começa a última etapa da disputa na liderança. A pesquisa Istoé/Sensus divulgada no sábado 11 já apontava esse movimento, quando revelou que Aécio estava com 52,4% das intenções de voto. Na última semana, os levantamentos que são feitos diariamente pelo comando das duas campanhas também mostraram a liderança de Aécio. É com base nessas consultas que tanto o PT como o PSDB planejam a última semana de campanha. E tudo indica que o tom será cada vez mais quente. No PT há uma divisão. Um grupo sustenta que a campanha deve aumentar o tom dos ataques contra Aécio e outro avalia que a presidenta deva imprimir um ritmo mais propositivo à campanha. O mais provável, no entanto, é que a campanha de Dilma continue a jogar pesado contra o tucano. Segundo Humberto Costa, líder do PT no Senado, o partido vai insistir na tese de que é necessário “desconstruir a candidatura tucana”. “Não basta ficar defendendo nosso governo”, disse o senador na sexta-feira 17. Claro, trata-se de um indicativo de que a campanha de Dilma vai continuar usando a mesma tática. “Se deu certo contra Marina, deverá dar certo contra Aécio”, afirmou Costa.


No QG dos tucanos, a ordem é não deixar nada sem resposta e continuar mostrando ao eleitor os inúmeros casos de corrupção que marcam as gestões petistas, particularmente os quatro anos do governo de Dilma. “Não podemos nos colocar como vítimas. O que precisamos é mostrar nossas propostas, mas em nenhum momento deixar de nos defender com veemência das armações feitas pelos adversários”, disse um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves. “Marina tentou apenas fazer a campanha propositiva e acabou atropelada pela máquina de calúnias do PT.” Nessa última semana de campanha, Aécio vai intensificar a agenda em Minas e no Nordeste, principalmente na Bahia, em Pernambuco e no Ceará. Não está descartada a possibilidade de que os nomes de novos ministros venham a ser divulgados pelo candidato.

UNIDADE: Marina e Aécio se encontram em São Paulo na sexta-feira 17


 

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