Foto: Portal Costa Branca
O alardeado "reajuste" salarial concedido pela prefeitura de Areia Branca aos professores e supervisores da rede municipal de educação, de 16,67% fez reacender a luta dos demais servidores públicos por melhores salários e condições de trabalho.
De acordo com alguns servidores, não houve reajuste algum nos salários dos profissionais da educação, e sim o pagamento de horas trabalhadas e que não vinham sendo pagas, ou seja, os 16,67% é o índice de aumento da folha de pagamento e não aumento salarial.
As outras categorias de servidores públicos da cidade que esperavam igual tratamento, se sentiram menosprezadas pela administração "viva o progresso" e vêm se articulando na luta por melhores salários.
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Os guardas municipais deram um ultimato em reunião realizada nessa semana com a administração e exigem o pagamento do adicional de 30%, previsto em lei, caso contrário, haverá paralisação dos serviços.
Os servidores de nível técnico também se mobilizam por melhores salários. De acordo com alguns servidores, os mesmos não tem reajuste salarial a mais de seis anos e os valores estão defasados. Quem na época foi contratado com salários na faixa de três mínimos, hoje, recebe praticamente um salário, ou seja, R$ 678,00 (seiscentos e setenta e oito reais). Não somos contra o "reajuste" dado aos pessoal da educação, mas queremos ser tratados de forma igual, desabafa um servidor que não quis se identificar por temer perseguições.
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O blog apurou junto a uma fonte na câmara de vereadores, que esse "reajuste" concedido aos servidores da educação não foi discutido no legislativo e nem pela comissão de finanças, que tem o poder de autorizar.
A administração pública deve se pautar pela transparência e pela responsabilidade fiscal, contudo é necessário e urgente uma discussão séria sobre os salários e condições de trabalho dos servidores municipais, com a implantação do plano de cargos e salários.
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