Não
precisa contratar nenhum instituto de pesquisa para medir o grau de aprovação
ou desaprovação do povo areia-branquense em relação aos 100 primeiros dias do
governo “viva o progresso” de Luana Bruno (PMDB).
A
insatisfação da população está estampada em seus rostos e é propagada nas rodas
de conversas por toda a cidade. A frustação e decepção de quem votaram pela
continuidade do grupo situacionista é gritante. Existe uma clara divisão dos
chamados “bacuraus de papo verde e de papo amarelo”, estes últimos, ligados ao
ex-prefeito Souza, foram praticamente “extintos” dos quadros da atual
administração.
Até
os eleitores que fizeram a opção pela oposição na última eleição de outubro
passado, votando em Iraneide Rebouças (DEM), ainda custam para acreditar no que
estão vendo e ouvindo em relação ao desempenho desse governo.
A
gestão de Luana Bruno iniciou seus trabalhos decretando uma espécie de
“moratória administrativa”, suspendendo por 20 dias o atendimento aos cidadãos
e cidadãs de Areia Branca, levando à revolta e indignação de muita gente, já
que havia existido o processo de transição logo após o pleito eleitoral e houve
tempo hábil para se inteirar dos assuntos da administração pública e suas
finanças.
Em
sua mensagem a Câmara Municipal, Luana Bruno revelou que que a administração
passada, havia deixado um montante substancial de dívidas e contratos pendentes.
Por sua vez, o ex-prefeito Souza foi à rádio local e negou tais acusações,
dizendo inclusive o tanto que havia deixado nos cofres públicos, bem como a
discriminação de valores e contratos. Até o momento, a população não sabe ao
certo quem está dizendo a verdade. É importante que a Câmara Municipal cumpra
com seu papel constitucional de fiscalizar o Executivo e exija esclarecimentos
sobre a realidade das finanças públicas de Areia Branca. O dinheiro é do povo e
seu uso requer responsabilidade e transparência por parte de seus gestores.
Sabemos
que a burocracia brasileira, atrapalha muito as soluções em tempo hábil dos
problemas de uma cidade, como saúde, educação, segurança, emprego e renda, limpeza
urbana, abastecimento de água, esporte, cultura, etc., contudo o que assistimos
é uma administração “engessada”, e que não consegue das às respostas e nem
promover ações que resolvam tais problemas.
Obras
públicas paralisadas, saúde precária, falta constante de água na zona rural,
explosão da violência urbana, alta taxa de evasão escolar, ruas esburacadas e
cheias de lama quando chove, alto índice de dependentes químicos, falta de infraestrutura
turística e atrasos frequentes no pagamento dos servidores públicos dão um R-X
da triste realidade na salinesia.
Esperemos
que tais “obstáculos” sejam superados e que Areia Branca possa ter um governo
de fato e de direito e que o slogan “Viva o Progresso” seja uma realidade e não
apenas marketing pintado em muros, repartições e espaços públicos.
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