segunda-feira, 6 de outubro de 2014

0 Renovação da bancada potiguar na Câmara Federal foi de 75%

Das oito cadeiras da Casa, seis serão ocupadas por novos deputados


A renovação na bancada potiguar na Câmara Federal já era esperada. Henrique Eduardo Alves (candidato ao Governo), João Maia (candidato a vice), Fátima Bezerra (candidata ao Senado) e Betinho Rosado (fora da disputa pela reeleição) já antecipavam que, das oito cadeiras, quatro seriam ocupadas por outros nomes em 2015. O que se viu nas urnas neste domingo, no entanto, foi uma renovação ainda maior: apenas dois deputados federais do RN mantiveram seus acentos, Fábio Faria (PSD) e Felipe Maia (DEM).

Os dois mais votados, inclusive, são dois “novatos” na disputa: o deputado estadual Walter Alves, do PMDB, filho do ministro Garibaldi Alves Filho; e o vereador de Natal Rafael Motta, do PROS, filho do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta. Walter alcançou 191 mil votos e Rafael, 176 mil.

O terceiro mais votado foi de outra coligação: Fábio Faria, que alcançou 166 mil e ajudou a eleger o colega de coligação Betinho Rosado Segundo, do PP, filho do ainda deputado federal Betinho Rosado. Doutora Zenaide Maia (PR), irmã de João Maia, Rogério Marinho (PSDB) e Antônio Jácome (PMN) completam a lista dos evangélicos eleitos.

Atual deputada federal, Sandra Rosado ficou na segunda suplência da coligação encabeçada por Walter e Rafael. A primeira suplência ficou com Abraão Linlcon, do PRB. O outro deputado federal, Paulo Wagner, do PV, teve uma votação inacreditavelmente negativa, alcançando apenas 5 mil votos (teve 55 mil na eleição passada, quando se elegeu pelo coeficiente).


Ricardo Motta, Galeno, Hermano e Kelps Lima são os mais votados

Presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ricardo Motta, do PROS, é o deputado estadual eleito com a maior votação da história da Casa Legislativa estadual. Foram mais de 80 mil votos conseguidos pelo parlamentar, quase 17 mil a mais que o segundo mais votado, o ex-prefeito de São Miguel, Galeno Torquato, do PSD, que obteve 63 mil. Hermano Morais, do PMDB, teve 60 mil e Kelps Lima, do SDD, alcançou 59,6 mil.

Dos quatro primeiros, Galeno é o único “novato” na Assembleia e, ao todo, dos 24 parlamentares eleitos, apenas oito, ou seja, apenas um terço é “nova”. Uma deles é Cristiane Dantas, do PC do B, que é mulher do deputado estadual Fábio Dantas, candidato a vice-governador de Robinson Faria. O presidente da Câmara Municipal de Natal, Albert Dickson, do PROS; o ex-deputado estadual Álvaro Dias; o vereador de Natal Jacó Jácome (filho do deputado estadual Antônio Jácome); Dison Lisboa, do PSD; Souza, do PHS; e o surpreendente Carlos Augusto Maia, do PT do B, completam a lista dos “novatos”.

Dentre os derrotados, estão nomes populares, como o de Larissa Rosado e do ex-governador Vivaldo Costa, do PROS. O parlamentar, inclusive, esteve entre os eleitos até os últimos minutos da apuração, mas foi surpreendido pela votação de Souza, que levou a um aumento nos espaços da coligação deste e, consequentemente, a perda da vaga de Vivaldo.


Mossoroenses perdem vagas na Assembléia

O ano de 2014 vai entrar para a história de Mossoró com o ano em que a segunda maior cidade do Estado sofreu um dos maiores reveses com relação a representação política. Afinal, na votação de domingo, além de não conseguir novos espaços, a “Capital do Oeste” ainda perdeu o que tinha na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. E lembrar que a cadeira de governadora será perdida ao final do ano.

Na Câmara Federal, Mossoró tinha Sandra e Betinho Rosado e ainda tentava emplacar a eleição da ex-prefeita Fafá Rosado. Em fevereiro de 2015, terá apenas Betinho Rosado Segundo. Betinho não concorreu (indicou o filho), Sandra ficou na segunda suplência e Fafá conseguiu, apenas, 25 mil votos, ficando fora.

Na Assembleia Legislativa, o marido de Fafá, Leonardo Nogueira, também caiu fora, não tendo conseguido viabilizar sua reeleição. O mesmo aconteceu com a ex-candidata a prefeita de Mossoró, Larissa Rosado, que, pelo menos, ficou na segunda suplência da coligação.

Além dos espaços perdidos no Legislativo, vale lembrar que Mossoró perderá, ao final do ano, a cadeira hoje ocupada pela mossoroense Rosalba Ciarlini no Governo do RN. Ela foi impedida pelo partido de disputa a reeleição e deixará o cargo, provavelmente (se mantendo o nível de insatisfação) com um recorde de desaprovação de seu governo.

Fonte: Portal JH

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