Houve um aumento de 272% no número de assassinatos entre os anos de 2002 à 2012. No mesmo período, a variação na taxa de homicídios por cada grupo de cem mil habitantes foi a maior do país – 229,1%.
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Reginaldo Barros da Silva, conhecido como Régio, 37 anos, foi morto a tiros por volta das 10h50 de sexta-feira, 22 em Areia Branca. (Foto: Whatsap)
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O Rio Grande do Norte
contabiliza mais de mil assassinatos somente esse ano. De acordo com o Conselho
Estadual de Direitos Humanos e Cidadania (COEDHUCI/RN), até o último domingo,
dia 17, foram contabilizados 1.141 crimes violentos letais intencionais. Deste
montante, 982, o que equivale a 86%, foram praticados com armas de fogo.
Em Natal, cidade mais
violenta do Estado, o COEDHUCI/RN calcula, no mesmo período, 376 homicídios. Os
crimes cometidos com armas de fogo representam 87% desse total, ou seja, 328 assassinatos
foram realizados com armas de diversos calibres. Arma branca e espancamento são
os outros meios mais utilizados pelos bandidos.
Os números da violência
colocaram o RN em duas preocupantes posições no Mapa da Violência 2014
divulgado, em maio passado, pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais
(Flacso). O Estado teve o maior percentual de crescimento nos casos de
homicídios entre os anos de 2002 e 2012. Houve um aumento de 272% no número de
assassinatos. No mesmo período, a variação na
taxa de homicídios por cada grupo de cem mil habitantes foi a maior do
país – 229,1%.
O atual cenário assusta a
população. Em vários momentos, o titular da secretaria de Segurança Pública e
Defesa Social (Sesed) Eliéser Girão comentou o assunto. “Morei aqui há alguns
anos e não se matava tanto com armas. As brigas e desavenças eram resolvidas de
outra forma. Agora, as pessoas resolvem na bala. É preciso desarmar as pessoas,
desarmar os espíritos”, diz.
Fonte: Tribuna
do Norte
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