Estudantes das universidades
federais com renda inferior a 1,5 salário mínimo, per capita, de cursos com
carga horária de no mínimo cinco horas diárias, poderão participar do Programa
Nacional de Bolsa Permanência anunciado na quinta-feira, 9, pelo Ministério da
Educação. A bolsa será de R$ 400,00 mensais. Para estudantes indígenas e
quilombolas, o valor será superior, R$ 900,00. O reitor da Ufersa, professor
José Arimatea de Matos, prestigiou o lançamento em Brasília.
Segundo o reitor, o
benefício é para todos os alunos matriculados. “A ampliação da assistência
estudantil contribuirá para a permanência e a conclusão do curso”, frisa.
Primeiramente, as universidades terão acesso e poderão cadastrar os
pró-reitores de cada área como interlocutores. A partir de então, os estudantes
poderão se cadastrar.
A bolsa-permanência será
concedida aos estudantes que atendam os critérios para a política de cotas.
Para o ministro da Educação Aloizio Mercadante, a assistência estudantil é um
investimento necessário para o desenvolvimento do país. “Se a pobreza começa no
berço e na família, a superação da desigualdade está na democratização da
educação de qualidade, que dê as mesmas oportunidades para todos”, disse o
ministro. “O grande desafio da política de inclusão no ensino superior é
combinar inclusão social com excelência acadêmica”, concluiu.
Fonte: Jornal Gazeta Cidade
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